Estomias são procedimentos cirúrgicos que criam uma abertura artificial no corpo para permitir a eliminação de resíduos corporais, como fezes ou urina. Essas cirurgias não são exclusivas de adultos, e muitas crianças também precisam passar por elas por diversas razões, como malformações congênitas, doenças inflamatórias intestinais, traumas ou câncer.
Embora possa ser um processo desafiador para a criança e sua família, há muitas maneiras de lidar com a situação e garantir uma melhor qualidade de vida.
Um dos principais desafios associados às estomias em crianças é o cuidado com a estomia. Os cuidadores precisam aprender a cuidar adequadamente da estomia, trocando bolsas de coleta e monitorando a saúde da pele ao redor do estoma. Isso pode ser especialmente difícil para pais que não têm experiência anterior em lidar com estomias ou que têm dificuldades para lidar com situações médicas complicadas. É importante buscar orientação de um profissional de saúde para garantir que o cuidado com a estomia seja realizado corretamente.
Outro desafio que as crianças enfrentam é a questão emocional. As crianças podem se sentir envergonhadas ou isoladas de seus colegas, preocupadas com a aparência da bolsa de coleta ou com o medo de vazamentos. Os pais também podem se sentir sobrecarregados emocionalmente, lidando com o impacto emocional do procedimento cirúrgico e das preocupações associadas. É importante conversar abertamente com a criança sobre a estomia e ajudá-la a compreender que ela não está sozinha. O apoio emocional é fundamental para ajudar a criança e sua família a lidar com a situação.
Outra maneira de lidar com a situação é normalizar a estomia o máximo possível. Isso pode incluir explicar a amigos e familiares sobre a condição da criança, sem se aprofundar muito em detalhes. Além disso, há muitos grupos de apoio para pais de crianças com estomias, onde é possível compartilhar experiências e dicas.
Gerenciar o estresse também é importante para cuidadores e crianças. Praticar atividades que ajudem a aliviar o estresse, como ioga, meditação ou exercícios físicos, pode ser útil para garantir uma melhor saúde emocional e física para todos os envolvidos.
Por fim, é importante ter paciência e lembrar que a adaptação à vida com uma estomia pode levar tempo.
Com o cuidado adequado, apoio emocional e normalização da situação, é possível que a criança e sua família encontrem uma melhor qualidade de vida e aprendam a lidar com os desafios associados à estomia.
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